Divagações pouco científicas sobre o livro "Grande Sertão, Veredas" de Guimarães Rosa


Bem, não o li. Fiz uma leitura dinâmica. Não tive a capacidade de entender a linguagem de João Guimarães Rosa. Só que tenho conversado com algumas pessoas sobre.
Sei que há dois fatos muito marcantes ali presentes: a indagação do jagunço Riobaldo sobre a existência do Diabo e a revelação de que seu colega Diadorim, quando morre, na verdade era uma mulher. No final do livro, Riobaldo diz: "o Diabo não existe(...), o que existe é homem humano" e acaba tirando a conclusão sobre suas indagações espirituais. E o fato de Diadorim revelar-se mulher talvez o tenha ajudado a resolvê-las.
Não seria a compreensão do feminino a chave de uma unidade entre a bondade e a maldade que existe em todos nós ?
Fiquei pensando muito na relação do Bem e do Mal e do Feminino com o Masculino, não como coisas excludentes ou opostas.
Será que a homossexualidade masculina, tão escancarada hoje em dia, não é no fundo uma busca desesperada do masculino pelo do feminino?




Despretenciosamente, aconselho a ouvir a Música "Romance de Riobaldo e Diadorim" de Antônio Nóbrega. Esta música está disponível na ferramenta de download "Emule"

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