Relógios


Era uma vez uma país sem relógios. Eram todas as coisas vermelhas, não se conhecia outra cor. Até que o presidente encomendou para os técnicos do governo que se inventasse um objeto que marcasse o tempo. Os técnicos desenvolveram então o relógio de pulso, os de parede, os que ficam nas ruas e outras variações. E as pessoas passaram a usar relógios e tudo continuou sendo da cor vermelha, só que agora mais pontual. O que ninguém contava para ninguém é que, depois de um dia estafante de compromissos e obrigações, quem tirava o relógio de pulso para ir dormir sonhava sonhos coloridos onde somente o sol, lua e as estrelas eram importantes e vivia-se de sombra e água fresca.

Um comentário:

Anônimo disse...

Bastava criar os óculos, ô. Êta Presidente descuidado!